Por: Daniel Trzeciak
Hoje quero escrever para ti que é descrente ou não gosta da política. Saiba que ela nunca vai acabar. Desistindo dela, colocamos em risco nosso próprio futuro, que por sinal não pode ser delegado a quem supostamente diz “gostar” de política. A falta de opção, de ter candidato que realmente espelhe o que a gente enxerga, pode ser até mesmo motivo para iniciar uma caminhada política.
Quero dizer que um dia fiz isso: saí do conforto da crítica para atuar mais diretamente em prol do que sempre acreditei ser a luta necessária. É certo pensar que de crítico viramos criticado, mas acredite, vale a pena quando a motivação é a de mudar realidades e cenários.
Quando dizia ser necessário combater privilégios, comecei por mim mesmo, e nesses três anos de mandato até aqui mantive a média de 70% de economia da cota parlamentar; doei anualmente todas as milhas aéreas originadas de recurso público; doei cem por cento do auxílio-mudança a que teria direito e abri mão de aposentadoria especial parlamentar. E assim continuarei, em respeito ao cidadão.
Dizia que Pelotas e região precisavam ser recolocadas no mapa do desenvolvimento e da competitividade. Lutamos e conseguimos, por dois anos seguidos, barrar aumento dos pedágios; avançamos significativamente nas obras de duplicação da BR-116, que hoje alcança 70% de conclusão; garimpamos recursos para todos os municípios da região; atacamos problemas crônicos e históricos de infraestrutura nos municípios; estivemos (e assim continuaremos) 100% à disposição em Brasília para resolver problemas, criar oportunidades, dialogando e batalhando, enfim, pelos interesses da Metade Sul.
Quando dizia que era necessária a moralização da política, apoiamos com afinco nesses três anos bandeiras de luta anticorrupção, pelo fortalecimento de transparência nas instituições, assim como a prisão após julgamento em segunda instância. Medidas necessárias, não só para reverter o quadro grave da impunidade no país, mas para recolocar o país no eixo da maturidade institucional.
Por fim, quando dizia que político precisa prestar contas, mantivemos de todas as formas a proximidade com a população. O fácil acesso aos representantes e a suas ações deve ser cada vez mais presente, sem barreiras. O orgulho da convicção tem que ser mais forte que a vergonha da conveniência.
De tudo, o que fica é a gratidão por estar conseguindo sair do discurso e colocar em prática nossas bandeiras de campanha. Na política, a arte do possível antes do perfeito acaba sendo uma tônica comum. Avançar é preciso. Continuamos. Ainda há muito que acontecer. Não desista da política.
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